sábado, 20 de março de 2010

Villa La Angostura / Bariloche - Dia 11

Conforme a previsão do tempo amanheceu chovendo e conforme tinha combinado com o Marcelo, resolvemos fazer o trajeto Villa La Angostura / Bariloche (80 km) de ônibus. Como eu tinha poucos pesos, teria que ir até o centro de Villa La Angostura para sacar e fazer o check-out no Hostel Cero Baja. Falei com o Marcelo desta necessidade e perguntei se ele poderia me emprestar os poucos pesos que faltavam para pagar o Hostel. Ele disse que poderia me emprestar. Sendo assim arrumamos as coisas nas bikes, devido às compras e o mala bike, tinha agregado aos alforjes uma caixa de papelão (embalagem de um gabinete de computador), onde tinha posto o mala bike e as lembranças, pois iria despacha - lá para Esquel.
Fomos para a rodoviária pedalando, quando a chuva diminuiu. Chegando na rodoviária o Marcelo disse que pagaria as passagens e o transporte das bikes ($30 pesos) e lá em Bariloche eu pagaria para ele. O ônibus sairia as 11:30hs com chegada em Bariloche as 12:45hs. Ficamos ali na rodoviária e quando o ônibus chegou falamos com o motorista sobre as bicicletas e ele arrumou as bagagens dos demais passageiros com um local para colocarmos as bikes montadas. No ônibus encontramos dois grupos de viajantes: um eram 3 chicas (meninas) argentinas e outro uns chicos (rapazes) que estavam de feiras e estavam fazendo mochilão de ônibus. Como eles tinham nos vistos com as bikes e capacetes, começamos a conversar sobre as nossas viagens. Mas claro que o Marcelo fala sobre a minha viagem e disse que eu era brasileiro. Ai choveu perguntas. As meninas falaram que nunca tinham usado equipamentos de segurança para pedalar e pediram para por os “cascos” (capacetes) para um foto.
Fiz algumas fotos durante o trajeto, a estrada que vai de Villa La Angostura até Bariloche margeia o Lago Nahuel Huapi e do outro lado há várias montanhas, sendo a principal o “Cerro Bayo”.
Chegando no terminal de ônibus em Bariloche, não chovia, mas o vento era muito forte. Aproveitei para despachar a caixa para Esquel. Em seguida fomos procurar um caixa eletrônico para que eu pudesse sacar e reembolsar os pesos ao Marcelo. Aproveitamos para almoçar e depois cada um seguiu o seu roteiro. Ele iria visitar uns familiares para depois ir para EL Bolson.
Passei pelo centro de informações turísticas e depois fui pedalando em direção a Llao-Llao, pois pretendia ficar no Albergue Green House, que fica a uns 5 km do centro de Bariloche, mas eu não tinha feito pré-reserva. Chegando lá não tinha vaga, somente no dia seguinte haveria disponibilidade. Procurei um pouco mais a frente, mas só consegui lugares caros. Mas em um dos locais que eu consultei o senhor que me recebeu indicou um albergue (Albergue Refugio Patagonia) que ficava perto do terminal de ônibus. Apesar de os meus planos serem para ficar próximo a Llao-Llao no primeiro dia em Bariloche, optei pela mudança. Pois havia chegado uma tormenta nas montanhas e a previsão era de que ela iria trazer chuva e frio que iria durar uns 3 dias. Resolvi voltar em direção ao albergue, passando pelo centro. Após descansar e rever o planejamento para os próximos dias em Bariloche. Tomei um banho e sai para jantar. Fui jantar em um restaurante bem familiar e tradicional de Bariloche, quando cheguei perto vi uma cena muito legal: o restaurante é fechado e tem grandes janelas de vidro e duas portas, mas apenas uma era utilizada. Tinha um cachorro bem grande que subia na outra porta a qual tinha uma mesa e parecia pedir comida. Entrei no restaurante após olhar o cardápio escolhi “meio” pollo (frango) a parmegiana com papas fritas. O “meio” era muito bem servido. Quando voltei para o albergue a atendente disse que a temperatura estava em 2 graus. Após um papo rápido com ela fui dormir.

Vejam as fotos em:
Villa La Angostura / Bariloche - Dia 11

sexta-feira, 12 de março de 2010

Tour II - Villa La Angostura - Dia 10

De acordo com a conversa na noite anterior com os meus companheiros de quarto, sobre locais para visitação em Villa La Angostura. Escolhi ir ao Parque Nacional Los Arrayanes, pois poderia ir pedalando por uma trilha bem definida e retornar de barco pelo Lago Nahuel Huapi. Esta trilha tem 12km e pode ser feita a pé ou de bicicleta, e leva até o Bosque de Arrayanes. Outro meio de chegar ao bosque é tomar um barco, há dois pontos de partida: Bahia Brava e Bahia Mansa. Cheguei ao porto e confirmei que poderia ir de bicicleta e retornar com ela em um dos barcos. Após uma sessão de foto do píer da Bahia Mansa, fui para o píer da Bahia Brava, cada um deles ficam em um lado do “braço” que liga o Parque ao Boulevard (estrada) que vem do Centro de Villa La Angostura. Sendo que a Bahia Brava esta voltada para as Cordilheiras dos Andes e a Bahia Mansa esta voltada para o Cerro Bayo, que fica na estrada em direção a Bariloche. Em seguida comprei o ingresso ($30,00 pesos) e a atendente informou que os primeiros 300m teria que carregar a bicicleta, pois seria uma subida forte, mas depois deste trecho a trilha era quase toda “pedalavél”. Segui pedalando pela trilha, quando me surpreendi com a subida, era uma escada de madeira e não tinha outra forma a não ser carregar a bicicleta. Encontrei outros dois ciclistas e carregamos as bicicletas escadaria acima. A paisagem vista na escada é muito bonita. O que fez com que na subida, parávamos varias vezes para fotos. Após a escada a trilha é bem definida e sinalizada (tem avisos de distancias, descidas perigosas,atrações, etc) que permitiu um pedal muito agradável. Pela trilha havia várias pessoas fazendo a trilha à pé e outros ciclistas. Chegando perto acesso ao Bosque Arrayanes, há um estacionamento para a bicicletas, e a trilha dentro do bosque tem uma passarela de madeira, que tem duas entradas/saídas : uma pela trilha e a outra e pelo porto, o qual recebe os barcos que saem de Villa La Angostura, Bariloche e arredores. Lá no bosque há uma casa de chá e umas mesas para pic-nic. Como eu iria retornar de barco, tinha que informar na casa de chá a necessidade de levar a bike e verificar a disponibilidade de vaga no próximo barco. Tive que aguardar um pouco, pois só após a saída do barco de Villa La Angostura (14:30hs) teria a confirmação para retornar no barco das 16:30h. Como eu iria voltar de barco, fui autorizado a trazer a bike para o porto. Após a confirmação de retorno e compra do bilhete ($80 pesos), fiquei pelo porto observando a chegada e saída dos barcos. Quando o pessoal que veio no barco que eu iria retornar, terminou o passeio pelo bosque, eles retornaram para o porto e formaram uma fila no píer para embarcar. Dirigi-me ao final da fila, quando o responsável pelo embarque me viu com a bicicleta, ele me chamou para frente e informou para que eu deixasse a bike com ali com ele, que após o embarque as pessoas ele iria embarcar e fixar a bike.
Partimos para a Bahia Mansa, o vento começava a ficar forte e o tempo parecia que iria virar. Do barco era possível ver varias montanhas, sendo a principal o Cerro Bayo e tínhamos a companhia de algumas gaivotas. Quando estávamos chegando próximo ao porto a guia falou sobre um pouco da história do local (Informações sobre Villa La Angostura).
Após desembarcar no porto retornei para o centro (aprox. 5km), como a roda traseira da bike apresentava um folga, resolvi passar na bicicletaria para ajustar. Chegando-lá como tinha outras bikes para serem entregues, fui informado que poderia pegar a bike mais tarde (20hs). Deixei a bike lá e retornei para o albergue caminhando. Chegando ao albergue o Marcelo (ciclista argentino) perguntou que se o tempo no dia seguinte estivesse bom se ele poderia ir pedalando comigo para Bariloche. Resolvemos acertar as voltas durante o jantar no centro. Fomos caminhando pela ciclovia para o centro. Após a abertura do restaurante (20hs), pegamos uma mesa e fui até a bicicletaria pegar a bike. Deixei a bike trancada na porta do restaurante e fizemos os pedidos. Aproveitei para experimentar o parmegiana de frango, o qual é farto e igual aos feitos no Brasil. O tempo virou mesmo e começou a chover forte. Após o jantar a chuva já estava mais fraca e retornamos para o Albergue.

Vejam as fotos em :
Tour II - Villa La Angostura - Dia 10

quinta-feira, 4 de março de 2010

Tour Villa La Angostura - Dia 09

O dia amanheceu com sol, mas a temperatura era baixa e o céu estava com poucas nuvens. Como precisava sacar pesos argentinos, pois só tinha poucos pesos chilenos, fui de bike procurar um banco/caixa eletrônico pelo Centro e como despachar algumas coisas (mala bike, etc.) para Esquel, onde eu iria atravessar 600 km de ônibus.No caminho para o Centro vi que estão construindo uma ciclovia ali.Após confirmar e cotar que eu poderia enviar as minhas coisas para Esquel fui às compras de algumas lembranças. Aproveitei para comprar uma maquina fotográfica nova, apesar de a minha Finepix ter voltado a funcionar. Comprei uma de acordo com as minhas necessidades, Olympus Stylus 1050SW. Esta maquina é a prova d’água (3m) e resistente a quedas (1,5m). Antes lógico que eu comparei o preço com os preços do Brasil e era um pouco mais em conta que ofertas do mercado livre e bem mais barato que lojas virtuais. Durante este tour precensiei um protesto dos taxista em frente a “Municipalidade” de Villa La Angostura. E vi alguns carros antigos (Fiat Cinquecento - Citroen) rodando juntos com carros modernos.
Após as compras, almocei no restaurante anexo ao ACA (Automóvel Clube da Argentina), o prato do dia era bife de chorizo com fritas.
Como a internet no Albergue tinha acesso limitado, fui até uma lan house, pois queria descarregar as fotos para o Picasa e descarregar o trajeto do GPS feito até aquele momento. A lan house por aqui é bem diferente das vistas pelo Brasil, elas são bem claras e não lojas com baixa luminosidade. Como já era quase 500 fotos fiquei bastante tempo na lan house. O preço eu achei bom à hora custava $3,50 pesos argentinos (aprox. R$2,00).
Voltei para o albergue para tomar um banho e depois ir jantar. À hora passou e ficou um pouco tarde, então resolvi procurar um local próximo para jantar. Fui caminhando em direção ao centro e escolhi um restaurante, que fica a duas quadras do albergue, anexo a um minimercado. O prato do dia era pollo (frango) com molho de tomate e cebolas. Pedi o prato do dia e para acompanhar papa purê (purê de batatas). O frango era macio e suculento, pois o molho era preparado junto com o frango segundo informação do atendente.
Após este delicioso jantar retornei para o albergue. Quando cheguei ao quarto tinha novos companheiros de quarto; um casal argentino (Valter e Nora), que estavam viajando de mochilão e um ciclista argentino (Marcelo) que iria para Bariloche. Batemos um papo rápido e fomos dormir.

Vejam as fotos em :
Tour Villa La Angostura - Dia 09

terça-feira, 2 de março de 2010

Aviso - Geral

Amigos,
A travessia foi concluida com sucesso.
No dia 20/02/2010, eu retornei ao Brasil e já voltei a rotina (trabalho e treinos).
Como eu não conseguia atualizar diariamente o blog, durante a viagem, eu fiz várias anotações e continarei a contar no blog. E claro, disponibilizarei mais fotos.

Em breve irei marcar um encontro para um bate-papo e mostrar outras fotos.

Agradeço a preocupação que varios amigos tiveram, com relação ao terremoto que atingiu o Chile no sábado dia 27/02.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Anticura / Villa La Angostura - Dia 08

O dia amanheceu bem claro, conforme combinado com Mauricio e a Tâmara, fui tomar café com eles lá na área de camping. Eles tinham comprado no dia anterior pão e queijo caseiro em uma casa próxima ao El Caulle.
Após arrumarmos as coisas e fazer o check-out, partimos os três para Villa La Angostura, sendo que teríamos que passar pela aduana chilena, depois cruzar o Paso Cardenal Samoré (Cordilheira dos Andes) e por último a aduana argentina.
Logo nos primeiros quilômetros avistamos o Salto Los Noivos, paramos para fotografias. Durante quase todo o percurso pela estrada, tínhamos a companhia das moscas gigantes (tabano), as quais só vivem aproximadamente 15 dias. Por isso elas devem aproveitar este tempo para atazanar que passa perto dos locais onde elas vivem.
As moscas atazanavam tanto que o Mauricio pedalava com uma mão e na outra tinha um saco estaque pequeno, o qual era usado para espantar/matar as moscas.
O percurso era pela estrada de asfalto e ela apresentava várias subidas e descidas, em uma das descidas antes da Aduana Chilena aconteceu um acidente. A alça da minha máquina fotográfica Finepix arrebentou e ela rolou pela estrada. Tive sorte de a estrada ter pouco movimento e não ter nenhum veículo passando naquele momento. Parei no meio da descida, peguei a máquina e fui verificar os estragos. Os estragos visualmente foram apenas alguns arranhões e a tampa do compartimento dos cartões de memória estava aberto e travado, não fechava. Eu e o Mauricio forçamos um pouco e conseguimos fechar. Verifiquei que a maquina e ela estava funcionando normalmente aparentemente. Aproveitei e falei com meus companheiros que esta maquina era minha companheira de aventuras e já tinha sofrido outro acidente (queda na água de uma cachoeira em 2004 no Caraça) e continuou a funcionar perfeitamente. O Mauricio falou que ela deve ter 7 vidas, como os gatos; e eu já gastei duas. Após amarrar a alça da maquina, voltamos a pedalar em direção a fronteira. Um pouco depois a maquina começou a apresentar um problema no fotômetro, ele não conseguia estabilizar o foco.  Deste momento em diante, passei a fotografar com o celular (Nokia E66) e de vez enquanto conseguia algumas fotos com a Finepix.
Passamos pela aduana chilena, onde seguimos os procedimentos burocráticos, sem nenhum problema. E depois passamos pelo Paso Cardenal Samoré, o qual esta dentro e divide dois parques o chileno Parque Nacional Puyehue e o argentino Parque Nacional Nahuel Huapi. Seguimos para a aduana argentina, chegando à aduana fomos muito bem tratados pelos oficiais. Quando os oficiais souberam a minha nacionalidade (brasileira), um dos oficiais começou a brincar com o outro oficial ao seu lado, que era jovem. Ele falou que este oficial mais jovem tinha sido paquito da Xuxa. Ele bateu um papo sobre a nossa viagem e os demais oficiais prestavam atenção na conversa e depois quando fomos fazer os demais procedimentos, observei que os demais oficiais que passavam/atendiam por nos apresentavam um sorriso simpático e amigável. Após todos os tramites legais, continuamos pedalando para Villa La Angostura. Na estrada logo após a aduana argentina, vimos que ali existe um camping, alguns restaurantes e algumas praias na beira dos Lagos: Nahuel Huapi, Espejo e Correntoso.
Logo após cruzarmos a ponte sobre o rio que liga o Lago Correntoso ao Lago Nahuel Huapi, chegamos a Villa La Angostura por volta das 19hs. Eu estava com reserva no Hostel Cero Baja http://www.bajocerohostel.com/ e o Mauricio e a Tâmara foram para o camping um pouco mais a frente. Sendo assim combinamos de depois de acomodarmos nos encontrarmos para jantar e conhecer um pouco o centro de Villa La Angostura. Após o jantar fomos dar uma volta pelo centro e vimos que a maioria das lojas ficam abertas até as 22hs. Falei com eles que companhia deles foi muito boa, pois eles me passaram algumas informações de locais para uma próxima cicloviagem pela Região dos Lagos (chilenos e argentinos). Após a volta pelo centro, retornamos para os nossos alojamentos e nos despedimos, pois eu iria ficar ali no dia seguinte e eles iriam pedalando para Bariloche.

Vejam as fotos :
Anticura / Villa La Angostura - Dia 08

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Aguas Calientes / Anticura - Dia 07

O dia amanheceu claro, mas frio. Após tomar café arrumei as coisas na bike e segui em direção a fronteira do Chile com a Argentina. Segundo informações do guarda-parque, eu teria que dormir na sede de Anticura do Parque Nacional Puyehue, que ficava a uns 25 km, pois no trecho (aprox. 20 km) entre as Aduanas: Chilena e Argentina, não tem nenhum local para hospedar e é proibido acampar. Este trecho seria a travessia das Cordilheiras pelo Paso Cardenal Samoré, o qual esta a 1321m de altitude.
No caminho para Anticura, a estrada continua beirando o Lago Puyehue, em diversos trechos é possível ver o Vulcão Puyehue além de cruzar diversos rios que são formados pelo desgelo que ocorrem nas montanhas.
Já estava com fome quando passei por uma placa indicando que a 500m por uma estrada de rípio, teria um restaurante - El Caulle (http://www.elcaulle.com/).
Pensei em ir direto para Anticura, mas a fome era grande e como a informação do guarda-parque era de poucas opções no caminho, resolvi almoçar logo. Tinha um prato de Salmão (Salmón al Cancato, tomate e queijo, amarrado com uma tira de bacon fina) e para acompanhar batatas fritas. Este passou a ser o melhor prato da viagem até aqui.
Terminado o almoço, chegou um grupo de mochileiros no restaurante que é a base para subir para o Vulcão Puyehue. Bati um papo rápido com eles e continuei a pedalar para Anticura. Cheguei em aprox. 40 minutos na entrada do parque e fui até o guarda-parque. Ele confirmou que ali seria a ultima opção de alojamento no Chile, a próxima somente depois da aduana da Argentina.
Esta parte do parque é administrada pela comunidade Indígena Ñielay Mapu e as instalações são mais simples, mas eles têm um excelente camping; cabanas; e um albergue (http://etnoturismoanticura.blogspot.com/).
Inicialmente pedi para ficar no albergue, mas quando fui ver achei ele "meio abandonado" e preferir trocar por uma cabana. Quando eu estava indo para a administração fazer a troca, vi dois cicloturista chegando. Após ocupar a cabana vi que ela tinha sala c/cozinha americana com lareira a lenha e calefação a gás, quarto com calefação a gás, banheiro com banheira.
Acendi a lenha da lareira da sala, aproveitei para tomar um banho quente e relaxante na banheira. Após o banho ainda estava claro e fui caminhar pelo parque. Visitei uma cachoeira camada Salto do Índio, a qual tem este nome em função de uma lenda local: Diz a lenda que alguns Índios Mapuche se esconderam por trás da cortina de água da cachoeira quando os conquistadores espanhóis começaram o abate dos aborígines em Puyehue. Estes Mapuche só saiam à noite para procurar comida e durante o dia permaneciam escondidos naquele lugar, que lhes permitiu escapar e ganhar a sua liberdade. Um fato curioso desta lenda é que há algum tempo um casal de turistas estrangeiros interessados na lenda, eles entraram nas águas do salto em um Kayak, onde se observou que por trás do salto havia uma pequena caverna. Depois do salto fui em direção ao camping para ver as instalações, as quais são muito boas (banheiros com água quente, mesas individuais em cada área individualizada). Neste momento avistei novamente os cicloturistas, fui até eles eram um casal chileno (Mauricio e sua esposa Tâmara). Apresentei-me e ficamos conversando, quando eles falaram que iriam para Bariloche no dia seguinte e eu disse que iria ficar em Villa Angostura (80 km antes de Bariloche e 65 km de Anticura), devido à altimetria (1320m) que teria para cruzar a fronteira. Com estas informações eles resolveram ir para Villa Angostura e me convidaram para pedalarmos juntos até lá e tomar café no dia seguinte, já que a hospedagem não tinha direito ao café da manhã. Acertamos os horários para o dia seguinte e eu voltei para a cabana, onde organizei os alforjes para o dia seguinte e depois fui dormir.


Vejam as fotos em :
Aguas Calientes / Anticura - Dia 07

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Entre Lagos / Aguas Calientes - Dia 06

Este seria um dia de descanso, mas amanheceu chovendo.Como a hospedagem que passei a noite nao tinha muitos atrativos, esperei a chuva diminuir e fui para o centro de informaçoes turisticas. Com as informaçoes de la decidi ir em direçao a fronteira Chile/Argentina, pois a maioria das atraçoes eram naquela direçao. A chuva fina ia e vinha era aprox.11hs quando deu uma estiada e resolvi partir. No centro de informaçoes turisticas fui informado que a uns 5/10Km teria hospedagens com internet. Fui ver as pousadas. A estrada(Route 215) beira o Lago Puyehue.
Como a chuva passou e eu tinha pedalado apenas uns 20 minutos ate a primeira pousada, resolvi ir mais adiante. Logo em seguida tinha uma placa da segunda pousada nao era bem na beira da estrada, teria que entrar por uma estrada de ripio. Analisei o mapa mais o GPS e vi que tinha duas hospedagens com internet mais a frente. Estas duas hospedagens eu tinha peo informaçoes durante o planejamento e sabia que tinham uma estrutura maior e logico preço mais alto.
Resolvi abrir a mao e ver o que ofereciriam, primeiro cheguei no Hotel Termas Puyehue. Este era muito luxuoso e caro, o recepecionista falou que o Aguas Calientes (o segundo) era um pouco mais barato e ficava uns 4km estrada a dentro. Logico que a estrada era uma subida.
Subi bem devagar pois ja era aprox.13hs e nao tinha almoçado e os biscoitos(comprados em Puerto Montt) nao estavam dando força. Cheguei no hotel eram 14hs e as cabanas so poderiam ser ocupadas apos as 16hs. Sendo assim fui almoçar e como tinha apenas wi-fi na recepçao fiquei por ali ate as 16hs, quando fui para a cabana. Apos tomar um banho e arrumar as coisas, resolvi dar uma volta. Fui a lojinha de lembranças mas ja ia fechar (19hs) e nao tinha nada diferente, comprei apenas uma camisa de malha para dormir e depois fui dar uma volta pelo parque. Conheci as piscinas aquecidas (coberta e natural), o rio xxxx que tem agumas piscinas quentes naturais. Apos este passeio, eram 21hs aprox. e estava escurecendo, fui jantar. Indo do restaurante para a cabana, vi que o ceu estava bastante estrelado e aproveitei para fazer algumas fotografias e em seguida fui dormir.

Vejam as Fotos em :
Entre Lagos / Aguas Calientes - Dia 06